EM LARANJAL DO JARI, CINCO PESSOAS QUE EXPLORAVAM MADEIRA NA RESERVA EXTRATIVISTA DO RIO CAJARI SÃO PRESAS EM FLAGRANTE PELA POLÍCIA CIVIL

Nesta quinta-feira, 29, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Laranjal do Jari (1ª DPLJ), participou da Operação Tríplice Fronteira, coordenada pelo Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o objetivo de combater o desmatamento ilegal, caça e outras atividades ambientais ilícitas eventualmente ocorridas dentro da Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Cajari, que é uma Unidade de Conservação Federal.


Durante a operação, cinco pessoas foram presas em flagrante por causar dano direto à Unidade de Conservação. No local, foram apreendidas duas motos usadas para o transporte dos serradores, cinco toras de madeiras das espécies Maçaranduba, Quaruba e Angelim, duas motosserras e combustível.


De acordo com o Delegado Romie Bradley, titular da 1ª DPLJ, inicialmente, as equipes adentraram em um ramal conhecido como “sabiá”, suspeito de uso de exploração madeireira. Em determinado momento, os sons de motosserras começaram a ecoar dentro da floresta, o que dirigiu as equipes para ramais secundários, onde os suspeitos foram presos em flagrantes, alguns ainda cortando a madeira com o motosserra na mão. As equipes também encontraram nas proximidades dois ramais para escoar cargas pesadas, o que demonstra que o grupo estava articulando a passagem do material ilegal de dentro da RESEX.


Os cinco presos serão encaminhados à audiência de custódia.
O ICMbio irá encaminhar um relatório para Ministério Público Federal e Polícia Federal para apurar quem comandava a exploração ilegal de madeira dentro da Unidade de Conservação Federal.

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