O Juíz determinou que o Empresário dono de motéis e empresa de navegação em Macapá e Santana use tornozeleira eletrônica.

O Juiz Robson Timóteo Damasceno do Juizado de Violência Doméstica mandou soltar o empresário ANDRÉ DE
SOUSA SANTOS preso em dezembro do ano passado na “Operação Iuvenes” que teve como alvo empresários, servidores públicos (major do CBM) um personal trainer uma mulher de 19 anos e um vereador de Macapá.

O que alega a defesa:

A defesa alegou que o empresário não sabia que a vítima era menor, além de ausência de elementos novos, e que o empresário era réu primário e possui empresa que gera sustento de outras
pessoas

Decisão:

Na decisão divulgada nesta quarta-feira 08/01 o juiz substituiu a prisão preventiva por prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica e ainda estabeleceu várias medidas cautelares:
1 – proibição de contato com as vítimas e testemunhas, por qualquer meio, sob pena de revogação da prisão domiciliar.
2 – comparecimento bimestral em Juízo, que deve ser feito pelo balcão virtual.
3 – proibição de se ausentar da Comarca por mais de 8 dias sem autorização do Juízo (medida colocada para o caso de eventual liberdade provisória)

As investigações:

O Empresário André de Souza de 44 anos de idade é conhecido como o “amigo rico” ele foi alvo da Operação Iuvenes, ele é investigado por pedofilia.

Segundo as investigações da Polícia Civil, André tinha acesso ao catálogo digital de meninas vulneráveis entre 13 e 17 anos, onde algumas, em situação financeira paupérrima, recebiam
R$ 30 para serem exploradas sexualmente
ou de alguns “clientes” apenas “agrados” como almoços ou lanches.
De acordo com a investigação, ele tinha interesse por várias meninas assediadas e agenciadas por Paulo Henrique Corrêa Passarinho, de 20 anos, um dos 9 presos na operação. Era passarinho o agenciador do esquema, ele que arregimentava as garotas pobres do bairro do Muca, na zona sul de Macapá, para a rede de exploração sexual e recebia valores para isso .