
A Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (DENARC), deflagrou na manhã desta terça-feira 06/05, operação para prender suspeitos também faziam lavagem de dinheiro por meio da utilização de contas bancárias em nome de terceiros e de empresas de fachada, incluindo uma locadora de veículos sediada em Belém.
A operação contou com o apoio do Ministério Público do Estado do Amapá, através do
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

A “Operação Red Fall”. Tem objetivo de desarticular um braço operacional de
uma das maiores facções criminosas do Brasil, oriunda do estado do Rio de Janeiro.
As investigações apontam que o grupo criminoso, chefiado no Amapá por um casal
oriundo da cidade de Laranjal do Jari–AP, gerenciava, por meio da intermediação do
denominado conselho geral da referida ORCRIM, um forte esquema de distribuição de drogas e
lavagem de dinheiro. Segundo apurado, somente esse casal movimentou, nos últimos dois anos,
cerca de R$ 7,3 milhões provenientes das atividades ilícitas.
O referido casal já havia sido alvo de operação da DENARC no ano de 2024 e, após as
investidas, mudou-se para uma cidade no interior do Maranhão (Vitorino Freire), na tentativa de
evadir-se das ações policiais. Todavia, após minucioso trabalho investigativo, ambos foram
localizados e presos na presente operação.
A lavagem de dinheiro era realizada por meio da utilização de contas bancárias em
nome de terceiros e de empresas de fachada, incluindo uma locadora de veículos sediada em
Belém, cujo proprietário, natural de Macapá e já condenado por tráfico no Amapá, recebia
repasses semanais dos valores arrecadados com o tráfico de drogas e posteriormente simulava o
retorno desses valores como se fossem advindos do lucro da locação de veículos. Apenas este
indivíduo e sua companheira possuíam, registrados em seus nomes, 22 veículos, alguns de luxo,
todos com ordem de sequestro.

A operação foi deflagrada simultaneamente em seis estados da federação (Amapá, Pará,
Amazonas, Maranhão e Bahia) e visou ao cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão e
sete de prisão preventiva, além do sequestro de diversos bens e valores que, somados,
ultrapassam R$ 1,5 milhão. Até o momento, quatro pessoas foram presas preventivamente e uma
em flagrante delito por tráfico de drogas.