OSTOMIZADOS REPUDIAM A FALTA DE SENSIBILIDADE DO PREFEITO FURLAN E COBRAM DA ATUAL GESTÃO A COMPRA DE BOLSAS DE COLOSTOMIA E ADJUVANTES , QUE SEGUNDO A CATEGORIA AS CRIANÇAS ESTÃO USANDO SACOLA PLASTICAS.

“Estamos desde março sem bolsas de urina e de fezes, mandamos oficios e fizemos 5 reuniões com a secretária e sub secretaria de saúde do município de Macapá, nada foi resolvido” disse a presidente da AOAP

A ASSOCIAÇÃO dos Ostomizados do estado do Amapá através de sua presidente Rosilete Paes ofertaram denúncias no Ministério Público do Amapá por violação do direito fundamental e social de saúde das pessoas com deficiência,
uma vez que seus direitos estão sendo violados, na denúncia eles pedem ao Ministério Público cumpra com o seu dever de
defensor da ordem jurídica, para que este corrija esta grave omissão. Que seja tomada as providências cabíveis,
em atendimento aos ostomizados de Macapá, não somente as bolsas, como os adjuvantes e os materiais de
proteção

A OAP entidade que representa os ostomizados lançou nota repudiando as a falta de sensibilidade da atual gestão que tem total conhecimento das dificuldades higienicas e patologicas que a categoria tem alem de pedir que o Ministério Público interceda como fiscal da lei os ostomizados REQUEREM que seja cumprido a Portaria MS 400, onde
estabelece todas as diretrizes e procedimentos a serem seguidos. Toda a distribuição de recursos a serem
implantados e seus insumos. “Não se pode aceitar que não temos um Serviço de Atenção às Pessoas”

Ainda segundo a presidente Rosilete a associação Protocolou a Prefeitura diversos ofícios solicitando providências.

” Porém fomos ignorados, pois hoje,
chegamos ao ponto de não haver nenhum material disponível para distribuição. Já recorremos ao Prefeito de
Macapá, que é a maior autoridade do Município, mas infelizmente continuamos sem estes insumos no serviço. Disse Rosilete. Segue ofício encaminhado para a secretária de Saúde do município e para o prefeito Furlan.

Colostomia, ileostomia, urostomia e dentre outras, são intervenções cirúrgicas realizadas em pessoas,
que por motivos de saúde ou acidente, precisam de um canal alternativo em seu corpo para evacuar fezes e urina
ou auxiliar na alimentação e na respiração. Essa abertura artificial entre os órgãos internos com o meio externo
pode ser chamada de ostomia ou estoma.
O que caracteriza os ostomizados como deficientes físicos é a falta de controle esfincteriano, intestinal
ou urinário. É uma situação de grande trauma emocional, comparado a uma amputação, e de necessidade
permanente de equipamentos. Quem passar pela ostomia sofre discriminação e preconceito, por conta da nova
condição física.
No município de Macapá, não está sendo efetiva as políticas públicas para os ostomizado, pois para que
haja atendimento às suas necessidades faz-se necessária a qualificação dos processos de atenção, a estruturação
da rede de serviços, a adequação de área física, a capacitação de profissionais, a disponibilização de recursos
materiais específicos e a definição de fluxos e protocolos assistenciais, possibilitando maior qualidade e eficiência
nos cuidados à saúde. Nada disso esta sendo feito neste município.
A falta de distribuição de bolsas, adjuvantes e de proteção põe a saúde em risco. Durante esse tempo
vários ostomizados falaram e mostraram suas necessidades e carências do kit, muitos sem a mínimas condições
de comprar uma bolsa e muito menos os adjuvantes e materiais de proteção. Por conta da falta de bolsas, alguns
pacientes têm reaproveitado o material. No entanto, o coletor é descartável e a atitude coloca em risco a vida dos
usuários, que estão utilizando diversos materiais alternativos. O perigo dessa atitude é ocasionar uma infecção
generalizada. A maioria deles são pessoas simples. Tivemos casos relatados que pessoas usaram sacolas
plásticas, luvas, garrafa pet no lugar da bolsa e fita adesiva ¨durex¨ para fixar, pois sem condições econômicas
para adquiri- lá e issto está afastando o cidadão do convívio social e familiar.
Esse cenário piora ao se verificar que cada dia de atraso na correção da situação, implica em mais e mais
prejuízos contra a saúde dos ostomizados, necessitando da distribuição dos equipamentos ,conforme a Portaria
MS 400, que encontram-se privados de desfrutar intensamente de seus direitos fundamentais, bem como em
eminente risco de infecções que a expõem a sérios perigos, principalmente colocando em risco suas próprias
vidas, pois é importante destacar que estamos lidando com vida humana, em especial, pessoas deficientes

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