Operação “Calcanhar de Aquiles”, nesta quinta-feira,16, é um desdobramento da “One Hundred”, deflagrada em junho contra o tráfico de drogas.
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Iapen e nos bairros Infraero I e II, Brasil Novo e Perpétuo Socorro
Intensificando as estratégias do Governo do Estado de enfrentamento à violência e à criminalidade, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco), cumpriu nesta quinta-feira, 16, 13 mandados de busca e apreensão nos bairros Infraero I e II, Perpétuo Socorro e Brasil Novo, em Macapá, além do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
Denominada de “Calcanhar de Aquiles”, a operação também prendeu um homem em flagrante por posse ilegal de munições. De acordo com a Força Integrada, os investigados são suspeitos de pertencer a um grupo criminoso.
A ação é um desdobramento da Operação “One Hundred”, deflagrada em junho deste ano, quando duas pessoas foram presas, após investigações policiais que analisaram materiais apreendidos que apontaram um esquema de compra e venda de drogas.
O trabalho investigativo iniciou em março, com a Operação “Caixinha”, que identificou um esquema onde pessoas intituladas de “administradores” de um grupo criminoso estariam cobrando taxas mensais para que os membros tivessem “direitos” perante as supostas lideranças.
Na época, a operação constatou que os benefícios seriam a participação nos grupos de bate-papo das redes sociais e o direito de praticar a comercialização de drogas em determinados locais da cidade. A investigação identificou, ainda, que os membros realizavam troca de entorpecentes e objetos ilícitos, furtados e roubados, tudo pela internet.
“Esse esquema seria supostamente comandado por um indivíduo que se encontra preso no Iapen, mas que, mesmo detido estaria coordenando a distribuição e venda de drogas na cidade, além de prometer o controle de áreas do tráfico à pessoas que estavam se destacando nas tarefas delituosas do grupo criminoso”, informou o delegado-chefe da Força Integrada, Bruno Belo.
Os suspeitos abordados na operação de desta quinta-feira podem responder pelos crimes de tráfico de drogas e por integrar grupo criminoso. Caso condenados, podem cumprir uma pena de até 23 anos de reclusão, mais pagamento de multa.
Força Integrada
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco), coordenada pela Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), é composta pelas polícias Militar (PM), Civil (PC), Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), com participação do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).