Estado ampliou a oferta da Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica, conhecido como CPRE, essencial para tratar doenças do canal biliar, pâncreas e fígado.
Pacientes que enfrentam problemas com cálculos (pedras), doenças do canal biliar, pâncreas e fígado agora contam com um novo serviço na área endovascular, garantido pelo Governo do Amapá. É a Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica, mais conhecida como CPRE, um procedimento endoscópico digestivo que ajuda a reduzir o tempo de internação e de recuperação do paciente.
Realizado inicialmente em pacientes internados no Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal) por meio de convênio com o Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate (Capuchinhos), em dois dias já ocorreram 7 procedimentos. Anteriormente, eram feitos apenas quatro exames por mês no Hospital São Camilo, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em comparação a outros exames endoscópicos, a CPRE é de alta complexidade, realizado sempre com o auxílio do médico anestesista. A técnica é menos invasiva, sem cortes, e usa um aparelho de endoscopia especial pela boca. O procedimento custa, em média, R$ 20 mil em unidades particulares, e é um grande passo para o tratamento completo e seguro dos pacientes na rede pública da saúde estadual.
“A saúde está mudando. Por determinação do governador Clécio, estamos reforçando vários serviços, humanizando os atendimentos, implementando novas dinâmicas para que a população seja recebida com dignidade ao buscar nossos hospitais. A CPRE era um problema antigo, com demora para o procedimento, e agora, conseguimos dar celeridade. Temos muito a fazer, mas é mais uma conquista para nossos pacientes”, ressaltou a secretária de Saúde do Amapá, Nair Mota.
Esse exame, que tem potencial terapêutico possibilitando o diagnóstico, é utilizado também para retirar cálculos que obstruem o canal da vesícula biliar, chamado colédoco. Essa condição é conhecida como coledocolitíase, que ocorre quando a pedra sai da vesícula biliar e fica presa nesse canal, causando dor, icterícia e até inflamação do pâncreas.
Para a diretora do Hospital de Clínicas Alberto Lima, Dayse Amorim, a disponibilização do procedimento na unidade é um passo importante para os pacientes que enfrentam tratamentos relacionados ao trato digestivo.
“Com a implantação desse serviço aqui, o Estado vai ofertar uma quantidade maior de procedimentos para a população, que é fundamental, além disso, proporciona economia dos recursos públicos”, concluiu Dayse.