
O Policial Penal Anderson Luiz Dias da Silva que foi condenado na última quinta-feira 13/11, não esperou a leitura da sentença e aproveitou o momento em que os jurados se reuniram e fugiu do julgamento.
Anderson foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão, pelo homicídio de Marcelo Brito da Silva, morto a tiros no dia 23 de dezembro de 2018, no estacionamento do Parque do Forte, na orla de Macapá, quando o acusado efetuou três disparos de arma de fogo contra a vítima, após uma discussão iniciada quando Marcelo arremessou uma lata de cerveja em direção ao veículo do réu. Os jurados reconheceram a materialidade e a autoria do crime e confirmaram as qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Após 13 horas de julgamento, por volta das 21 horas o juíz Robson Timóteo Damasceno solicitou que o Conselho de Sentença se reunisse em sala secreta logo após o término dos debates orais, momento em que Anderson aproveitou para fugir do julgamento e desde então está foragido.
Uma frustração para a família de Marcelo que esperou por 7 anos o julgamento, e no fim saber que o réu não saiu do local preso e ainda está a solta e oferecendo risco pra sociedade.

Na dosimetria o juíz levou em consideração duas circunstâncias judiciais desfavoráveis:
1ª – o crime ocorreu em via pública, com uso de arma de fogo, enquanto o réu estava em serviço e deixou um preso sob sua responsabilidade desacompanhado no hospital;
2ª – as consequências foram graves, provocando forte abalo familiar, deixando a esposa traumatizada e uma criança órfã.
Por incompatibilidade da função o Juíz sentenciou a perda da função pública de Anderson como policial Penal e a sua prisão imediata .
Porém ele segue foragido .


