DOIS HOMENS RESPONSÁVEIS POR ATAQUE QUE MATOU JOVEM DE 20 ANOS, E DEIXO UMA CRIANÇA DE 11 ANOS FERIDA , FORAM CONDENADOS PELO TRIBUNAL DO JURI EM SANTANA .

Dois homens pertencentes a uma facção criminosa que atua no Amapá , foram condenados após julgamento que aconteceu nesta terça-feira 23/09, no Tribunal do Júri no Município de Santana .

O Ministério Público através de sua Promotoria Criminal, foi atuante no julgamento e garantiu a condenação dos acusados ; Cleverton de Jesus Carvalho Vieira e Joaquim Pereira Valente Neto.

Ambos foram condenados pelo crime cometido em 26 de Novembro de 2022, tendo o jovem Joaquim Pereira Valente Neto, de 20 anos como vítima , o crime acorreu no Igarapé da Fortaleza.

Cleverton Vieira foi condenado a 19 anos e 8 meses e 7 dias de reclusão, já Jorde Gabriel foi condenado a 16 anos e 6 meses de reclusão, ambos inicialmente em regime fechado .

Segundo a denúncia do MP-AP, naquela noite, por volta das 21h30, a vítima Joaquim, acompanhada de amigos, estava em uma arena de futebol localizada na Travessa Rio Solimões.

Ao se afastar do local, foi surpreendida pelos acusados, que efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Joaquim ainda tentou reagir, mas acabou gravemente ferido. Ele chegou a caminhar de volta até a arena, caiu ao chão e foi socorrido, mas não resistiu, vindo a óbito horas depois no hospital em decorrência de hemorragia interna causada pelos disparos.

No mesmo ataque, outras duas pessoas foram atingidas: Marquecinei Pais da Silva, baleado nas costas, e a adolescente Ana Cecília da Silva Costa, de 11 anos, que sofreu ferimento no joelho. Ambas sobreviveram após atendimento médico de emergência.

As investigações apontaram que o crime teve como motivo uma rixa entre facções criminosas atuantes em Santana. A vítima Joaquim era ligada à facção UCA (União Criminosa do Amapá), enquanto os réus eram integrantes da Família Terror do Amapá (FTA), circunstância que qualificou o homicídio como praticado por motivo torpe, além de ter sido cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Após a instrução processual durante o julgamento, o Conselho de Sentença acolheu a tese acusatória do MP-AP, e os réus foram condenados.

Durante a sessão, o promotor de Justiça Horácio Luís Bezerra Coutinho ressaltou a importância da condenação para a defesa da sociedade:

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