
Um crime que chocou a comunidade ribeirinha de São Jorge do Maracá, levou equipes da Companhia Fluvial do Batalhão Ambiental e equipe Core da Polícia Civil nesta quarta-feira 23/07 até a comunidade para prender dois homens que segundo a polícia são os responsáveis pelo crime bárbaro que foi cometido na madrugada do último domingo 21/07.
Um crime de extrema violência, moradores locais ficaram chocados com o requinte de crueldade utilizado pelos suspeitos, a comunidade São Jorge pertence ao Município de Mazagão, que fica distante 30 km da capital Macapá.

A vítima foi identificada como Ronaldo Serra da Silva , ele foi brutalmente assassinado, e teve seu corpo jogado no rio, com ajuda da população, as equipes da Companhia Fluvial e Core encontraram o corpo , com sinais de espancamento e com marcas de tiro de uma espingarda no rosto .
Populares relataram para a Polícia que Abellino Balieiro da Costa e Weslley Balieiro da Costa , tio e sobrinho desferiram golpes de arma branca (porrete) contra a vítima , atingindo principalmente a região da cabeça, um deles teria efetuado um disparo de arma de fogo tipo espingarda no rosto da vítima e ocultado o corpo no rio .
Comunicada por moradores da comunidade por meio do canal institucional da Delegacia de Mazagão no WhatsApp, a Polícia Civil acionou de imediato equipes da CORE e da Companhia Fluvial da PM. Apesar da rápida resposta, os suspeitos conseguiram fugir pela mata. O corpo da vítima foi localizado e resgatado pela equipe policial.

Após o crime, a população local relatou momentos de pânico, informando que os suspeitos permaneceram na comunidade intimidando testemunhas e desafiando abertamente a presença do Estado. Diante da gravidade dos fatos, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva dos investigados, medida deferida pelo Poder Judiciário.
Com os mandados em vigor, a defesa dos acusados entrou em contato com a delegacia e intermediou a apresentação espontânea dos mesmos, solicitando apoio das forças de segurança. A entrega foi realizada de forma pacífica, com a participação coordenada de policiais civis e militares.

Os investigados serão submetidos à audiência de custódia, na qual o Judiciário avaliará a manutenção da prisão preventiva.