As Forças de Segurança Pública do Estado do Amapá em ação conjunta, composta pela DECCP, Força Tática, Rotam e Diretoria de Inteligência da PM, deram resposta rápida a sociedade amapaense e prenderam na noite desta terça-feira 22, um dos suspeitos pelo assassinato de Márcio Sousa da Silva, de 49 anos, que era missionário evangélico e morreu após ser baleado por assaltante.
O crime ocorreu nesta terça-feira (22) no bairro do Muca, na zona sul de Macapá. Clebson Silva Rodrigues (Vulgo Miguel) de 23 anos foi preso na noite desta terça-feira 22 em sua residência no bairro das Pedrinhas zona sul da capital por uma equipe de Rotam , que com apoio do Serviço de Inteligência da Polícia Militar e agentes da DECCP, e Força Tática conseguiram chegar ao paradeiro do suspeito, que ainda tentou fugir ao perceber a presença da equipe de Rotam porém logo foi localizado e preso .
Para a polícia Cleberson disse que matou para quitar uma dívida de R$ 350 , alegando ser usuário de drogas e que estava sofrendo ameaças, e para preservar a sua vida e de sua família ele a aceitou cometer o crime e que teria recebido ordens de duas pessoas.
Coletiva de imprensa.
Na manhã desta quarta-feira 23 o Delegado Geral de Polícia José Neto juntamente com o Comandante da Polícia Militar e Delegados que presidem o inquérito Celso Pacheco e Ronaldo Coelho.
Na entrevista Coletiva que aconteceu na sede da Sejusp-Ap na Avenida Padre Júlio, a Polícia descartou a hipótese de latrocínio e detalhou que após a prisão do primeiro suspeito ficou mais claro que a morte do Missionário Márcio pode ter acontecido por engano visto que a vítima e o suspeito não se conheciam.
“O trabalho está sendo realizado por equipes de investigação da Polícia Civil e Polícia Militar do Amapá (PM). Ele teria supostamente recebido uma ordem para executar a vítima, mas ele não a conhecia previamente. Então, ainda não temos a motivação, a investigação trabalha com a possibilidade de ele ter sido um alvo por engano”, disse o secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp), José Lima Neto.
O delegado Carrano explicou ainda que, a princípio, a polícia tratava o caso como latrocínio, mas após ir até a cena do crime junto dos peritos, identificou o caso como uma execução.
“A princípio começamos a tratar como se fosse um latrocínio. Nos dirigimos até o local, colhemos as informações de testemunhas e angariamos as imagens e com base no modo operante daquelas imagens ali, começamos a mudar a nossa estratégia. Começamos a perceber que não se tratava de um latrocínio, mas sim de um homicídio, uma execução”, disse o Delegado.
As investigações continuam.