Ambos são investigados na Operação Plattea, deflagrada no dia 19 de setembro, para cumprir mandados de busca e apreensão na casa e gabinete do prefeito e na secretaria de Obras de Macapá. O esquema envolve a construção da Praça Jacy Barata, onde foram pagos de 5% a 20% em propinas por uma empresa, desviados dos R$ 10 milhões da obra.
Nesta terça-feira, 8, durante a entrega do espaço da “Arena da Caesinha”, no bairro Perpétuo Socorro, que foi construída com emenda parlamentar, uma ausência na equipe da Prefeitura de Macapá ficou evidente. Trata-se do secretário de obras, Cássio Cruz, que não participou do evento comandado por Furlan.
Segundo informações, o prefeito da capital preferiu “esconder” o secretário e homem forte da gestão por causa da repercussão da Operação Plattea da Polícia Federal, deflagrada no dia 19 de setembro. Furlan e Cássio foram alguns dos alvos da ação, que cumpriu 17 mandados de busca e apreensão, em locais como a casa e o gabinete do prefeito e a Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana da capital.
A ação apura um esquema de pagamentos de propinas, de 5% até 20%, para servidores públicos e agentes políticos da gestão de Macapá. pela empresa que assumiu as obras de paisagismo e urbanização da Praça Jacy Barata Jucá, entregue em junho deste ano.
Segundo as investigações, cerca de R$ 500 mil reais teriam sido desviados dos mais de R$ 10 milhões, em recursos públicos, destinados à obra, localizada na orla de Macapá. Agora com a obtenção de documentos apreendidos, a apuração sobre o esquema segue em andamento pela Polícia Federal e pela Procuradoria Regional da República da 1ª Região.