A Polícia Civil do Amapá fez uma operação dentro de um pavilhão no Instituto de Administração Penitenciária tendo como alvo um detendo que já responde por vários crimes e está preso a 4 anos .
Com apoio da Polícia Penal a Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) estiveram dentro de um pavilhão e na operação foram apreendidos 8 telefones celulares, substâncias entorpecentes e várias armas brancas. A operação aconteceu na manhã de quarta-feira 28.
De acordo com o Delegado Ismael
Nascimento, titular da DRACO, o alvo da operação utilizava celulares para manter sua posição de liderança, mesmo estando preso há quatro anos por diversos crimes.
“O investigado coordenava, de dentro do IAPEN, a arrecadação de contribuições financeiras dos membros do grupo criminoso, repassando os valores para sustentar atividades ilícitas, como tráfico de drogas, aquisição de armas e homicídios.
A operação teve como objetivo desmantelar essa rede de comunicação essencial para as operações do grupo fora dos muros da prisão. Além do cumprimento de mandados de busca em todo o pavilhão, também foi cumprido um mandado de prisão por tráfico de drogas contra outro interno, e apreendidos materiais que serão periciados para subsidiar futuras investigações”, explicou o Delegado.
O Delegado ressaltou a importância de manter os investigados presos e renovar constantemente os pedidos de prisão para impedir que continuem a exercer influência sobre as operações dos grupos criminosos.
“A renovação desses pedidos de prisão é fundamental para preservar a ordem pública e garantir que esses indivíduos não se beneficiem de regalias prisionais ou sejam colocados em liberdade antecipadamente”, ressaltou
Nascimento.
O Delegado destacou ainda, a importância do trabalho integrado com a Polícia Penal no combate às organizações criminosas, principalmente, no controle do sistema prisional, onde os grupos tentam perpetuar suas atividades.
Com essa operação, a Polícia Civil reafirma seu compromisso de combater o crime organizado tanto dentro quanto fora dos presídios, assegurando que os líderes dessas organizações sejam neutralizados e que a segurança pública seja preservada.