Na madrugada desta segunda-feira, 12, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (DECIPE), prendeu, em flagrante, um indivíduo, de 40 anos de idade, acusado pela prática dos crimes de causar incêndio em área habitada e de homicídio, praticado contra seu próprio avô, de 82 anos de idade, que faleceu carbonizado dentro de um cômodo da casa que o acusado ateou fogo.

Segundo o Delegado Paulo Moraes, adjunto da DECIPE, o incêndio provocado pelo acusado atingiu 12 casas, sendo sete totalmente destruídas e cinco danificadas. Ao todo tem 41 pessoas desabrigas, sendo 10 crianças e 31 adultos. O homem foi preso próximo ao terminal rodoviário, em área de mata, no bairro São Lázaro, em Macapá.

“Ao chegar no local do incêndio, ouvimos relatos que indicava que o incêndio tinha sido um ato criminoso, que o neto do idoso, encontrado carbonizado dentro da residência, entrou em casa transtornado e ateou fogo no cômodo dele. O fogo se alastrou, matou o idoso e danificou as casas. No local, já colhemos os depoimentos dos parentes do acusado e coletamos algumas informações. Em seguida, saímos em diligências, conseguimos localizá-lo em área de mata, próximo ao terminal rodoviário e efetuamos a sua prisão em flagrante”, explicou o Delegado.

O Delegado informou ainda, que durante o interrogatório, o acusado alegou amnésia, pois não se lembrava de ter cometido o crime; lembrava de estar bebendo e depois já sendo preso pela Polícia Civil.

VAI PARA O IAPEN

Foi convertido em preventiva a prisão em flagrante de José Raimundo Dias Miranda , a juíza Caroline Regina de Negreiro Cabral Nunes foi responsável em converter , ele é acusado de causar o incêndio que atingiu 12 casa e ainda causou a morte do próprio avô, Benedito Melo Garcia, de 84 anos.

Na decisão, a juíza aponta que há informações de que o acusado é usuário de drogas e ingere bebida alcoólica com frequência, tornando-se uma pessoa agressiva e violenta. O que, de acordo com a juíza, coloca em risco a ordem pública e a saúde da sociedade.

Além disso, contra o homem há também outras duas condenações, o que para a justiça demonstra conduta desajustada e perigosa. O preso foi encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).