EMBARCAÇÃO “MARIA BEATRIZ” QUE SAIU DE MACAPÁ, FOI APRENDIDA NO MUNICÍPIO DE ÁFUA. O COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO TAMBÉM FOI PRESO.

A embarcação de passageiros e carga “Maria Beatriz” foi apreendida pela Marinha do Brasil (MB) em duas ocasiões distintas, na última sexta-feira (9). A primeira apreensão ocorreu em Macapá (AP), quando uma Equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos do Amapá (CPAP) realizava uma fiscalização do tráfego aquaviário na região e constatou que o barco estava transportando carga em excesso, o que representa uma infração às Normas de Segurança da Navegação. Após a inspeção, a embarcação foi notificada e lacrada, ficando impedida de seguir viagem até que as irregularidades fossem corrigidas, sob a supervisão de um Agente da Capitania dos Porto​s.

entanto, o comandante da embarcação desrespeitou a ordem da Autoridade Marítima, segundo a Marinha do Brasil. Ele aguardou a saída da equipe da CPAP do local e reiniciou a viagem em direção a Afuá, no Pará, sem corrigir as irregularidades apontadas, desafiando a notificação recebida. Durante o percurso, a embarcação apresentou problemas no sistema de propulsão e precisou encostar na margem direita do canal do Jandiá. Nesse momento, foi identificado o embarque de água no convés, mas, mesmo assim, a embarcação prosseguiu viagem.A CPAP foi informada sobre a situação através de uma denúncia recebida pelo Disque Emergência (185). Com isso, a embarcação foi novamente abordada e apreendida no município de Afuá, onde os lacres foram reinstalados, impedindo-a de prosseguir viagem. Durante essa segunda inspeção, foi constatada outra irregularidade: o comandante da embarcação, que constava no rol de equipagem, não estava a bordo, caracterizando mais uma infração às normas de segurança da navegação.O condutor da embarcação foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Afuá para prestar esclarecimentos. Ele foi acusado de romper os lacres sem autorização e prosseguir viagem com uma embarcação que estava retirada de tráfego, colocando em risco a vida dos passageiros e o meio ambiente, devido ao potencial de poluição por óleo e outras substâncias, caso ocorresse um naufrágio.A Capitania dos Portos segue apurando as causas e responsabilidades do incidente. Tanto o proprietário quanto o comandante da embarcação foram convocados para prestar esclarecimentos.

fonte o Liberal

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