(DECIPE) FINALIZA INQUÉRITO QUE INVESTIGOU CASO CRISTIANE QUE FOI ENCONTRADA AMARRADA NUM COLCHÃO EM UM RAMAL NO DISTRITO DO CORAÇÃO E COM APOIO DO CORE E NOC PRENDEU TRÊS INDIVÍDUOS ACUSADOS DE PARTICIPAÇÃO NO HOMICÍDIO.

Nesta quarta-feira, 29, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (DECIPE), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do Núcleo de Operações com Cães (NOC), prendeu três pessoas investigadas pelas práticas dos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e por pertencer a grupo criminoso.
De acordo com o Delegado Mauro Ramos, adjunto da DECIPE, o crime ocorreu em fevereiro deste ano. O corpo da vítima, Cristiane Amanajás, de 38 anos de idade, foi encontrado em estado de decomposição e amarrado a um colchão, em uma área de mata no bairro Coração, na zona oeste de Macapá. A Polícia Científica do Amapá conseguiu identificar a vítima e confirmou que morte foi causada por enforcamento com uso de uma corda de nylon.


“Desde o momento em que o corpo da vítima foi encontrado, realizamos toda as diligências investigativas para identificar os autores do crime, descobrir a motivação e dar uma resposta à família. Identificamos três pessoas envolvidas no crime, dois homens e uma mulher. Cada um teve uma atuação específica, sendo mentor intelectual do crime, autor do enforcamento e partícipe que ajudou na ocultação do corpo. Representei pelas prisões preventivas dos três investigados e por quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, os quais foram deferidos pelo Poder Judiciário. Cumprimos os sete mandados judiciais em Macapá. O crime teria sido motivado por uma briga entre a vítima e a mulher identificada como uma das autoras”, disse o Delegado.
Os presos, que já responderam pelos crimes de tráfico de drogas, receptação, roubo e furto, foram encaminhados à audiência de custódia e, em seguida, ao Iapen.

Filha de um policial civil aposentado, Cristiane Amanajás Oliveira, de 38 anos de idade residia no bairro Universidade, zona sul da capital, e tinha cinco filhos, todos adultos. Segundo os levantamentos policiais, ela morava sozinha, mas mantinha contato semanal com a família e sempre estava presente nos eventos familiares.

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