A estrutura fica na comunidade de Tracajatuba II e tem capacidade de produção de 100 toneladas por ano.
A agroindústria terá capacidade que produzir mais de 100 toneladas por ano
O Governo do Amapá entregou a primeira agroindústria de beneficiamento de mandioca certificada no estado. Com a documentação, a Casa de Farinha Waldir, localizada na comunidade de Tracajatuba II, na Zona Rural de Macapá, poderá comercializar toda a produção em supermercados e outros estabelecimentos em todo o estado.
“Esse é o resultado do Grupo de Trabalho do Eixo Econômico do Governo do Amapá, uma verdadeira união de esforços para garantir a certificação ao produtor e assim, oportunizar um crescimento de renda na região, através de um produto comum que é a farinha”, destacou o secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Kelson Vaz.
A farinha é a principal fonte de renda da maioria das famílias e a agroindústria artesanal está na região de São Joaquim do Pacuí, onde a produção é uma das maiores do Amapá e mais bem aceita no mercado local.
“Para a nossa família é uma vitória conseguir toda essa documentação e estrutura. Isso garante que a nossa farinha siga as regras de boa produção e estar qualificada entre as melhores. Com tudo isso nós já temos produção comprada antes mesmo de começarmos a fazer a farinha e já estamos conversando para colocar nosso produto em um grande supermercado”, comemorou o produtor rural e proprietário da casa de farinha, Waldir Amoras.
Com a estrutura pronta e seguindo todas as regras sanitárias, a agroindústria terá capacidade que produzir mais de 100 toneladas de farinha anualmente.
“A certificação garante que este produto de origem vegetal tem boas práticas em sua produção e passou por todos os processos sanitários, sendo aprovado para ser comercializado em qualquer estabelecimento comercial do Amapá. Isso significa também para nós uma grande conquista já que é a primeira do Amapá”, disse o coordenador do Núcleo de Inspeção Vegetal da Diagro, engenheiro agrônomo Olivan Saraiva.
A Casa de Farinha já existe no local desde 1999 e era totalmente em madeira, com equipamentos de produção do mesmo material. Com os financiamentos disponibilizados pelo Fundo de Desenvolvimento Rural, do Governo do Amapá, o local agora é todo em alvenaria e com máquinas industriais e elétricas.
A habilitação da nova estrutura contou com o auxílio dos órgãos do Estado como o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro), a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) e a SDR, além do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebra-AP).
Em breve o Governo do Amapá e o Sabrae finalizaram os estudos de identificação geográfica da farinha da região de São Joaquim do Pacuí, o que garantirá mais elementos de qualidade para o produto no mercado local e nacional.