Como parte das ações contínuas de combate à criminalidade, a Força-Tarefa de Segurança Pública do Amapá (FTSP) cumpriu na manhã desta sexta-feira, 28, quatro mandados de busca e apreensão nos bairros Central, Cidade Nova, Perpétuo Socorro e Pacoval, em Macapá. Duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas.
A ação faz parte da Operação Andes, que teve início após a prisão em flagrante de um suspeito de tráfico de drogas em outubro do ano passado. Nesta sexta-feira, durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão, no bairro Pacoval, um dos investigados foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
Na casa do suspeito, de 22 anos, os agentes encontraram entorpecentes, como cocaína, MD (droga sintética) e skunk, além de R$ 7 mil.
Em outra busca, desta vez no bairro Perpétuo Socorro, um outro investigado, de 30 anos e que trabalhava como vendedor de açaí, também foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de munições. Na casa foram encontrados crack, balança de precisão e os projéteis.
Investigações
Em 2022, a prisão de um suspeito desmontou um esquema de tráfico de drogas em Macapá. Na época, o homem foi flagrado com entorpecentes e materiais para comercialização dos produtos ilícitos. A Força-Tarefa identificou que o investigado agia em uma barraca de batatas fritas pertencente à esposa dele, na orla da capital.
O investigado, segundo as investigações, também fornecia o material para um outro homem, que vendia os entorpecentes no perímetro do Mercado Central.
“A investigação identificou três suspeitos com fortes indícios de serem os principais fornecedores do investigado preso no ano passado, em decorrência da grande quantidade que era vendida para ele. Os investigados poderão responder pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico”, informou o delegado chefe da Força-Tarefa, Bruno Belo.
Belo informou que se condenados, os suspeitos poderão ser sentenciados a até 25 anos de reclusão, além do pagamento de multa.
A Força-Tarefa de Segurança Pública é composta pelas polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM-AP), Polícia Civil (PC-AP), Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
A ação contou, ainda, com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado.
