Mulher que gastou parte de R$ 500 mil de amigo de ex-marido é indiciada por apropriação indébita

Polícia Civil apurou que amigo havia vendido um imóvel e pedido para o ex-marido da indiciada guardar o dinheiro. Polícia apreendeu parte do valor em 21 de setembro do ano passado. Mulher é indiciada por se apropriar de dinheiro de amigo do ex-marido
Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil do Amapá indiciou por apropriação indébita a mulher que gastou parte de mais de R$ 500 mil em cédulas que estavam guardadas na casa em que vivia com o ex-marido, em Macapá, em setembro do ano passado. O valor estava na residência a pedido de um amigo do ex-marido, e após a separação, a mulher começou a gastar o dinheiro sem o consentimento do dono.
Do total, a polícia recuperou só R$ 346,3 mil, além de dois dólares e 2.340 euros. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Tudo começou quando a vítima recebeu R$ 567 mil em espécie, fruto da venda de um imóvel e outros serviços. Ele pediu, então, para um amigo guardar o dinheiro em casa. Este amigo se separou da esposa, que conseguiu uma medida protetiva contra ele, proibindo o ex de se aproximar dela e da residência. Mas a mulher começou a usar o dinheiro, o que para a vítima foi apropriação indevida

A Delegada Andreza Monteiro, responsável pelas investigações.
Jorge Júnior/Rede Amazônica
O alto valor em cédulas causou estranheza, motivo pelo qual foi questionada a origem do dinheiro. Ao final das investigações, ficou comprovado, segundo a delegada Andreza Monteiro, que o valor era mesmo pagamento da venda de um imóvel.
“Nós esgotamos as diligências e realmente não verificamos a inexistência de nenhum crime político, não se vislumbrou e nem de outros envolvidos na situação. Na verdade, o que nós concluímos foi uma apropriação indébita. Todas as parte foram ouvidas, testemunhas também, comprovante de valores foram trazidos aos autos”, detalhou.
Apreensão
A apreensão foi feita no bairro Santa Rita, na Zona Central da capital, em 21 de setembro do ano passado. Cerca de 30% do valor não estava lá. Na ocasião, a investigada chegou a ser levada até a delegacia, mas foi liberada.
O inquérito foi concluído e vai ser encaminhado para o Ministério Público do Estado, órgão responsável por ofertar ou não a denúncia à Justiça

Se for comprovada a apropriação, ela pode responder pelo crime que tem pena de 1 a 4 anos de reclusão.

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