“SÃO TRABALHADORES E PAIS DE FAMÍLIAS SEM QUALQUER LIGAÇÃO COM ATIVIDADES CRIMINOSAS”, DIZ DELEGADO-GERAL CEZAR VIEIRA SOBRE OS 8 AMAPAENSES MORTOS NO SUL DO ESTADO.

Um grupo de garimpeiros foram mortos em uma área de garimpo ilegal que fica localizado na divisa entre Almeirim-Pa e laranjal do Jari-Ap, o crime aconteceu na última segunda-feira 04/08, às vitimas foram confundidas com com bandidos que teriam cometido um assalto na última quinta-feira 31/07.

Segundo a polícia um bando armado teria invadido um garimpo de Monte Dourado-Pa, e roubaram vários pertences de garimpeiros que eram utilizados em atividade de garimpagem, além de vários quilos de ouro .

Um grupo de amapaenses se deslocava para o Município de Almeirim quando foram mortos, em uma área às margens do rio Jari, eles estavam em duas caminhonetes e iriam fazer negócios de compra de terras na região e foram confundidos com os assaltantes.

Segundo a Polícia os corpos que foram encontrados no rio Jari , tinham marcas que denunciam que foram submetidos a toturas antes da mortes , é que foram mortos de forma cruel .

O grupo formado por 09 homens saiu do Amapá na sexta-feira (1º) com destino ao Pará para visitar uma área de terra na divisa entre os estados. Eles deixaram duas caminhonetes estacionadas e seguiram de barco até o local da negociação.
Na segunda-feira (4), ao retornarem ao ponto onde estavam os veículos, usaram internet via satélite para avisar os familiares que estavam voltando para Laranjal do Jari. Depois disso, o contato foi perdido.
Sem notícias, os parentes procuraram a delegacia de Laranjal do Jari na terça-feira (5). As vítimas eram do Amapá, com residência em Laranjal do Jari, no distrito de Lourenço (Calçoene) e em Macapá.

Um dos desaparecidos foi resgatado pelo Grupo Tático aéreo nesta sexta-feira 08/08, o sobrevivente resgatado será de suma importância para a elucidação da carnificina no sul do estado, o homem deu depoimento à polícia, hoje, além dele outras três pessoas que teriam testemunhado as cruéis execuções falaram com a polícia em breve podemos ter novidades .

As investigações do caso, a princípio, estão sendo feitas pela Polícia Civil paraense, por causa da circunscrição da ocorrência, mas o governo do Amapá enviou reforços para o sul do estado. Cinco delegados, agentes civis e policiais militares estão participando das diligências e investigação. O Grupo Tático Aéreo (GTA) fez o resgate do sobrevivente da chacina e dos corpos.

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