Mais de 81 mil estudantes serão beneficiados com alimentos de qualidade em escolas estaduais de Macapá e Santana.
O Governo do Amapá deu início a segunda etapa da aquisição de alimentos provenientes da agricultura familiar, destinados à alimentação escolar da rede de ensino do estado, por meio de assinatura do contrato com uma associação de agricultores do arquipélago do Bailique, em Macapá. A ação faz parte do Plano de Governo da gestão para promover uma alimentação escolar de qualidade, respeitando a cultura local e apoiando a agricultura familiar.
A compra dos alimentos, oficializada na quarta-feira, 24, beneficia diretamente mais de 81 mil estudantes de 183 escolas estaduais das áreas urbanas e rurais de Macapá e Santana. Além de promover uma alimentação mais saudável e regionalizada, a ação gera emprego e renda para 435 agricultores familiares. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed).
Parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo Federal, o processo é essencial para a segurança alimentar e nutricional dos estudantes da rede pública estadual. A chamada pública selecionou fornecedores de gêneros alimentícios da agricultura familiar, priorizando produtos locais e fortalecendo a segurança alimentar e nutricional.
“Teremos um público de 81 mil alunos que, já na volta às aulas do segundo semestre, passarão a se alimentar com produtos regionais. Além disso, a gente consegue fomentar a produção da agricultura familiar de produtores próximos das escolas que estão, na região de Macapá e Santana”, destacou a secretária adjunta de Apoio à Gestão da Seed, Edilene Abreu.
Os alimentos adquiridos incluem frutas, verduras, polpas de frutas regionais e itens tradicionalmente consumidos na região, como açaí e farinha de mandioca. A seleção contempla quatro associações, duas cooperativas e 24 agricultores individuais
Ao todo, o programa conta com um investimento de R$ 14,4 milhões. Desses, R$ 7,9 milhões já foram destinados aos produtores e associações selecionadas na primeira chamada, entre elas, a Associação dos Produtores Agroextrativistas da Ilha do Franco, localizada no arquipélago do Bailique, com cerca de 200 associados.
“Para a gente isso é muito importante porque vai além de ajudar as famílias, isso fortalece a associação e todas as famílias de agricultores, desde a produção até a distribuição de seus produtos naquela região”, celebrou o presidente da associação, Raimundo Quaresma.
Novas chamadas
O Governo do Amapá realizará a reabertura do processo de chamada pública para a aquisição dos itens restantes, com os recursos restantes de R$ 6,5 milhões. A partir de agosto, serão lançadas mais duas chamadas para atender os demais municípios do estado, comunidades quilombolas e indígenas, para beneficiar aproximadamente 31,3 mil alunos.