Hospital de Emergências de Macapá dobra o numéro de cirurgias e reduz tempo de espera na fila para 48 horas 

Números refletem os investimentos do Governo do Estado na unidade hospital com novas salas cirúrgicas, mais equipamentos e profissionais qualificados. 

Antes das intervenções, os pacientes precisavam aguardar até quatro semanas para realizar uma cirurgia

As intervenções do Governo do Amapá no Hospital de Emergências (HE), em Macapá, refletem também no Centro Cirúrgico. Com novas salas, mais equipamentos e melhor operacionalização da equipe médica, a capacidade de cirurgias dobrou em comparação há 2022 e o tempo de espera diminuiu de cerca de quatro semanas para, em média, 48 horas, em comparação aos números alcançados antes das mudanças no local. 

Atualmente, na unidade revitalizada, são realizadas cerca de 500 cirurgias por mês, onde antes eram feitas cerca de 250 cirurgias. Por dia, no Centro Cirúrgico, são cerca de 25 procedimentos, dos quais 12 são ortopédicos. Com a construção de mais uma sala cirúrgica e a disponibilização de mais dois carrinhos de anestesia com materiais especializados, são realizadas até quatro cirurgias simultâneas, uma em cada sala.  

No pré e pós-operatório, os pacientes ficam na Sala de Recuperação Anestésica, onde recebem os preparos e cuidados para adentrar o Centro Cirúrgico com segurança. O tempo médio de permanência hospitalar do paciente após cirurgia, que antes era de uma semana, agora é de, em média, dois dias. 

A médica anestesiologista residente do Centro Cirúrgico do HE, Rarifela Cutrim, destaca que aquisição de aparelhos mais modernos contribuíram para dar mais segurança ao paciente e para a equipe médica. 

“Os antigos equipamentos estavam dando muito problema, os aparelhos novos auxiliam no nosso dia-dia. Os procedimentos anestésicos são realizados com ajuda da ultrassonografia, para que o paciente sinta o mínimo de dor. Na sala de operação, o paciente é monitorado com os eletrodos, que verificam a frequência cardíaca, oxímetro, para ver a saturação do oxigênio e o manguito, que estabiliza os movimentos do paciente”, detalha Rarifela. 

Todas as cirurgias contam com uma equipe médica multidisciplinar com profissionais nas áreas como ortopedia, cirurgia geral, enfermagem, radiologia e serviços gerais. Para o coordenador do bloco cirúrgico e médico ortopedista, Dr. Isnard Alves Junior, a integração dos setores fez com que o HE conseguisse ter mais volume e mais celeridade no atendimento dos pacientes. 

“Nós conseguimos gradativamente, através de um planejamento estratégico feito pelo Governo do Estado aumentar a nossa capacidade cirúrgica, fornecendo subsídios, equipamentos modernos, treinamento e aprimoramento de equipes multidisciplinares. Isso fez com que nós conseguimos acelerar a resolutividade dessas demandas cirúrgicas de nossa população e com o passar do tempo diminuir as nossas filas de espera de cirurgias”, destaca Isnard. 

Zera Fila no Hospital de Emergências 

Desde janeiro, o Governo do Amapá já investiu R$ 1,7 bilhão na saúde pública. Somente no HE, o programa Zera Fila garantiu mais de 2,9 mil procedimentos ortopédicos. Além do mutirão de cirurgias, a unidade de saúde recebe melhorias estruturais. 

Já são mais de 80 espaços reformados e ampliados, entre ambientes como enfermarias, ambulatórios clínicos, banheiros, sala de medicação, sala vermelha, sala de curativos, ambulatório, recepção, sala de coleta, laboratório e posto de enfermagem. O prédio também teve todo o telhado trocado por um novo. 

Os serviços realizados na estrutura do HE trouxeram mais conforto para quem está nas enfermarias. Entre as primeiras mudanças, estão a instalação de centrais de ar, novas janelas, bebedouros e revitalização do telhado. 

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