Geisa Gonçalves fraturou o punho e o antebraço após um acidente de moto e contou do atendimento humanizado recebido no hospital.
Geisa Lima Gonçalves lembra que deu entrada no HE e fez uma cirurgia em três dias
Cada avanço na saúde pública, é uma conquista da população amapaense. Os últimos investimentos no Hospital de Emergências de Macapá, realizados pelo Governo do Estado, tornaram o ambiente físico melhor, solucionaram problemas estruturais, abasteceram a farmácia e, especialmente, deixaram o atendimento mais humanizado. Quem sentiu a diferença do HE atual para o de anos atrás foi a técnica em enfermagem, Geisa Lima Gonçalves, de 32 anos, que precisou passar por uma cirurgia no punho e antebraço após um acidente de moto.
“Eu dei entrada no HE numa sexta-feira, era dia 29 de setembro de 2023, no período da Expofeira, e mesmo naquela época, que era para estar lotado de gente, consegui avaliação e atendimento imediatos. Fui mandada para a ala ortopédica e fiquei em um leito bom, organizado e higienizado. Dois dias depois, na segunda-feira foi realizado o procedimento cirúrgico e na terça-feira me deram alta médica. Tive um bom acompanhamento, vou precisar fazer uma intercorrência cirúrgica, mas sei que estou em boas mãos”, lembra Geisa.
Apesar da alta demanda, o hospital vem adotando medidas para agilizar o atendimento, como o sistema computadorizado de senhas, protocolo de urgência e triagem, além da aquisição de equipamentos como aparelho de raio X novo e mais leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que passaram de 15 para 22.
A jovem Dienny Evellin, de 22 anos, conta que na madrugada do domingo, 10, sofreu um acidente após cortar profundamente a mão com um caco de vidro. Atendida imediatamente, em menos de 24 horas, ela passou por uma cirurgia e recebeu alta.
“Eu fui atendida rápido, fiz a minha cirurgia e fiquei super tranquila. Tive um lugar em que pude descansar e um suporte muito bom, sabe? Acho que precisamos muito de profissionais assim, simpáticos e atenciosos. Tá melhor agora, isso não tem como negar”, garantiu a jovem.
O coordenador da Clínica Cirúrgica e responsável técnico pelo setor de Ortopedia e Traumatologia do HE, Isnard Ferreira, foi um dos cirurgiões de Dienny. Ele reforça o compromisso da equipe em atender os pacientes, mas entende que ainda há muitos resultados a serem alcançados.
“Devido a um planejamento estratégico que foi feito e iniciado em janeiro do ano passado, realizamos melhorias significativas na estrutura do Hospital de Emergências. Novos equipamentos e a especialização de nossa equipe refletem o tempo de internação do paciente. Hoje, damos mais celeridade aos procedimentos cirúrgicos com tratamento e acompanhamento humanizado”, destacou Ferreira.
Atendimento
Um novo fluxo de atendimento foi implementado, seguindo a escala de Manchester para classificação dos pacientes conforme a gravidade do estado clínico, visando um serviço mais eficiente.
O diretor do Hospital de Emergências Oswaldo Cruz, Emanuel Martins, acompanha diariamente a demanda de casos de emergência da unidade e reafirma o atendimento e avaliação para que o fluxo seja prontamente seguido.
“Nesta segunda, amanhecemos com oito pacientes em macas no corredor. Ainda pela manhã, diminuiu para seis e assim por diante. Durante o final de semana, o número de pessoas atendidas aumenta significativamente, principalmente em períodos sazonais, mas conseguimos dar vazão à quantidade pela diversificação de serviços e atendimento de profissionais que atuam no HE”, ressaltou o diretor.
