
Um homem foragido de justiça do estado do Pará foi preso neste domingo pela Polícia Civil.
A prisão aconteceu neste domingo 03/08, agentes da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), foram atender uma ocorrência de Lesão corporal no contexto de violência doméstica durante a Operação Shamar , o homem de 36 anos foi preso em flagrante pelos policiais.
O homem foi localizado após denúncia de lesão corporal em contexto de violência doméstica, supostamente praticada contra sua enteada, que sofreu ferimentos na região da boca.
A DEAM ao atender a ocorrência, confirmou a existência de um mandado de prisão em aberto contra o acusado. Imediatamente, a equipe se dirigiu ao endereço informado. No local, algumas pessoas consumiam bebidas alcoólicas e, ao serem questionadas, negaram saber o paradeiro do suspeito.
Durante as buscas no imóvel, um dos cômodos foi encontrado trancado. Ao acessá-lo, os policiais localizaram o homem escondido dentro do quarto, com ferimentos visíveis, incluindo um corte na cabeça e sangramento no pulso. O pátio da residência também apresentava marcas de sangue. Questionado, ele admitiu ter agredido a enteada com um tapa no rosto e afirmou que, em seguida, foi atacado por algumas pessoas presentes na casa. Ele não soube identificar os agressores e disse não ter buscado atendimento médico por conta própria.
O investigado também confessou estar foragido do Pará, onde utilizava tornozeleira eletrônica, a qual rompeu antes de fugir para o Amapá. Segundo ele, estava no estado há pouco tempo e trabalhava como ajudante de pedreiro.
O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Unidade Básica de Saúde (UBS) para atendimento médico.
A delegada Marina Guimarães, titular da DEAM, destacou a importância da denúncia para a prisão do suspeito:
“A pronta comunicação dos fatos permitiu que a equipe localizasse o acusado ainda no mesmo dia, garantindo a segurança da vítima e evitando que novos crimes fossem cometidos. Muitas mulheres deixam de procurar a polícia por medo ou vergonha, mas cada denúncia é essencial. Denunciar salva vidas”, afirmou a delegada.