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A promotora de Justiça Clarisse Lindanor Alcântara Lax, requisitou ao delegado geral de Polícia Civil, Cezar Augusto Vieira, a instauração de inquérito policial para apurar as condutas do prefeito Antônio Furlan e dos ex-gestores da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá que são investigados por fraude em licitação e falsificação de documento público para facilitar a entrada de empresas no sistema de transporte coletivo de Macapá.
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O pedido foi feito nos autos do Processo Extrajudicial Eletrônico nº 0000379-92.2025.9.04.00 (Notícia de Fato) aberto por determinação do procurador geral do Ministério Público, Paulo Celso Ramos. Essa mesma denúncia havia sido formulada em 2023 e sido objeto de investigação conduzida pelo promotor Laercio Mendes, da Prodemap. O promotor entendeu na época que embora houvesse indícios de ilegalidades, a empresa que supostamente se beneficiaria, a Deciclo, sequer havia iniciado as atividades.
Ocorre que os mesmos documentos e o procedimento de chamamento público fora usado para contratar a empresa Nova Macapá, autorizada a operar no sistema antes mesmo de ser registrada junto à Receita Federal. Diante disso, o procurador geral Paulo Celso determinou a reabertura das investigações. O processo foi distribuído à promotora Clarisse Alcântara, que não somente encontrou indícios de ilegalidade como determinou a abertura de inquérito policial contra Antônio Furlan, Patricia Almeida Barbosa (ex-presidente da CTMac), Kleber Picanço Leal (Ex-diretor de transportes) e Wanderberg Almeida Gomes (ex-presidente da CPL, cargo atualmente ocupado por Patricia Barbosa).
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