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A taxa ficou em 8,3% em 2024. Somente nos últimos 2 anos o desemprego caiu 5,4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE.
O Amapá está entre os 14 estados que apresentaram as menores taxas anuais de desemprego no Brasil. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada na sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A taxa média anual caiu de 11,3% em 2023, para 8,3% em 2024, a menor média anual da série histórica, iniciada em 2012.
Os dados apontam que o Amapá apresenta outras estatísticas que colaboram e mostram um cenário favorável para a redução da taxa de desempregados, sendo ainda que o estado é o que mais reduziu o desemprego no país.
“Um dos fatores que contribuem para estes dados é a redução dos desalentos, ou seja, mais pessoas passaram a buscar emprego em função da maior disponibilidade de oportunidades em vários setores. Em outra situação também temos a redução da informalidade que contribui para chegarmos nesses números positivos”, destacou o vice-governador, Teles Júnior.
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Outros fatores importantes dos indicativos apontam que após o período pós-pandemia (2020 a 2024), o Amapá abriu mais de 28 mil postos de trabalhos formais em todo o estado.
“A política que o Governo do Amapá vem adotando como as concessões públicas, setor florestal, saneamento e energia renovável, apresentaram muita empregabilidade, mudando o quadro em diversas regiões do estado. Por outro lado, também temos muitos investimentos do setor público nos municípios, que consequentemente gera trabalho em diversas áreas”, completou o vice-governador, Teles.
Entre os números importantes que colocaram o Amapá nesta situação de baixa taxa de desemprego, destaca-se também a ampliação da renda média domiciliar per capita.
“Entre 2013 e 2023, nós tivemos uma ampliação em 90% da renda domiciliar per capita no Amapá e isso está ligado a dois fatores sendo, uma é a redução do crescimento populacional e a outra ampliação da escolaridade, nível superior, da população que na última década saiu de 10% para mais de 22% em 2022, contabilizado no último Censo nacional”, indicou o vice, Teles.
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Com perspectiva de futuro o Governo do Amapá, segue com políticas de geração de oportunidades para o desenvolvimento e vem observando as movimentações que estão ocorrendo dentro do estado, como o novo regramento legislativo para o agronegócio e também os aspectos voltados para os serviços de pesquisa da Petrobras em relação a exploração de petróleo.
“No momento em que geramos uma expectativa positiva em relação a economia inicia uma percepção dos agentes econômicos de que haverá uma grande melhora, isso provoca uma antecipação de investimentos e estimula o setor privado a investir mais no estado considerando todo o cenário que se apresenta”, finalizou o vice-governador.
Em relação a taxa de desocupação do Amapá no 4° trimestre de 2024 foi de 8,7%, sem variação significativa frente ao trimestre anterior que foi de 8,3% e recuando 5,5% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023, quando foi de 14,2%.
Nos últimos dois anos a taxa média anual de desemprego no Amapá caiu em 5,4%, sendo considerada uma das maiores reduções do país.
Os 14 estados que apresentam redução histórica na taxa de desemprego:
- Amapá (8,3%)
- Acre (6,4%)
- Amazonas (8,4%)
- Tocantins (5,5%)
- Maranhão (7,1%)
- Ceará (7,0%)
- Rio Grande do Norte (8,5%)
- Alagoas (7,6%)
- Minas Gerais (5,0%)
- Espírito Santo (3,9%)
- São Paulo (6,2%)
- Santa Catarina (2,9%)
- Mato Grosso do Sul (3,9%)
- Mato Grosso (2,6%).
O IBGE já havia divulgado no último dia 31 que o país encerrou o ano passado com a menor taxa média de desemprego (6,6%) desde o início da série histórica, em 2012.