No decreto 002/2025- PMM de exonerações só ficaram de fora os ocupantes de cargos de UBSs, CRAS, CREAS e direção de escolas.
Na noite desta quarta-feira 02 de Janeiro de 2025 , o prefeito de Macapá Antônio Furlan assinou o Decreto nº 002/2025-PMM, regulamentando, exonerando e rescindindo contratos de ocupantes de cargos em comissão, funções gratificadas e agentes políticos da Prefeitura de Macapá, tal medida pegou vários trabalhadores e políticos ligados ao prefeito de surpresa, segundo o decreto, a alegação é de que a medida se faz necessária para contenção, acompanhamento e otimização de despesas , em seguida verificou-se que havia falhas no decreto que foi apagado para correção.
Até o momento ninguém da prefeitura Municipal de Macapá, nem mesmo agentes políticos ligados ao prefeito soltaram nota ou vieram a público informar ou justificar tal medida .
O que temos conhecimento na verdade é que a Prefeitura Municipal de Macapá não goza de uma saúde financeira equilibrada, em dezembro de 2024 aconteceram várias denúncias e protestos de trabalhadores com salários atrasados e 13º que não havia sido pagos , além de um endividamento com prestadoras de serviço, e fornecedores de merenda escolar .
O que surpreendeu os trabalhadores e a classe politica é que na jogada de marketing das eleições de 2024 o prefeito tira foto com os militantes na campanha, abraçando, comendo e depois demite.
Estivemos conversando com alguns servidores que relataram ao site que queriam saber como anda a consciência do atual Prefeito.
“Você dorme tranquilo depois de descumprir promessas de maneira contumaz, demitir pessoas sem qualquer justificativa e ainda se calar sem dar uma justificativa aos que foram exonerados” disse um trabalhador ao site .
Derrota na Eleição da Mesa Diretora da CMM
Após a solenidade de posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeito eleitos em 2024 a Câmara Municipal de Macapá (CMM) realizou Sessão de Solene para eleição e posse da nova Mesa Diretora para o biênio 2025/2026.
Os eleitos foram: Pedro DaLua, do União Brasil (presidente); vereadora Margleide Alfaia, do PDT (1ª vice-presidente); Japão Bahia, do Solidariedade (2º vice-presidente); Joselyo e Mais Saúde, do PP (1º secretário); e Ruzivan Pontes, do Republicano (2º secretário).
A chapa eleita é de oposição e, portanto, representa a primeira derrota do prefeito Furlan (MDB) já no primeiro dia do segundo mandato. Seria essa justificativa para tal medida de exoneração?
