O Soldado do Corpo de Bombeiros Militar André da Silva Brito preso na última segunda-feira 25 , acusado de ter molestado uma colega de farda em um alojamento no município de Oiapoque, passou por audiência de custódia e teve sua prisão convertida para preventiva.
O Caso .
Na segunda-feira 25 uma sargento do Bombeiro grávida de 5 meses, procurou a Delegacia de Policia Civil do município de Oiapoque onde comunicou ter sido molestada e abusada por seu colega de farda.
Ela disse em depoimento que estava deitada em seu alojamento, quando o soldado se ofereceu para fazer uma massagem sobre a alegação de ser Massoterapeuta, e que tinha bastante experiências com massagens e com gestantes.
Segundo o depoimento, o soldado teria pedido um lençol para a vítima, e que em seguida se ofereceu novamente para fazer massagem.
A sargento relatou ainda que o soldado foi até seu alojamento, trancou a porta , pedindo que a vítima levantasse a camisa, e folgasse o sutiã em seguida deitasse de bruços, para poder fazer a massagem, em ato contínuo o soldado passou a pegar nas partes íntimas, utilizando as mãos e a língua, tocando também em seus seios .
Foi quando a Sargento pediu que ele parasse , saiu do quarto e buscou ajuda de oficiais e em seguida foi até a delegacia.
Após dar seu depoimento ela passou por psicólogo, e foi levada até o hospital, e fez exames de corpo de delito.
Em nota o Corpo de Bombeiros repudia o ato:
NOTA DE REPÚDIO
O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP) repudia de forma veemente qualquer tipo de violência contra as mulheres, especialmente dentro da corporação, onde o respeito, a ética e a igualdade devem prevalecer.
Sobre o militar acusado de importunação sexual contra uma colega de serviço, o CBM-AP esclarece que ele foi imediatamente denunciado e preso em flagrante. Após audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva. O mesmo está no Centro de Custódia, onde permanece à disposição da Justiça. Além disso, será instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar para apuração dos fatos.
O CBM-AP reforça ainda que a vítima recebe assistência integral, com suporte psicológico por meio do Centro de Saúde da corporação e acolhimento da rede de apoio psicossocial. E repudia o compartilhamento de informações do caso, de forma irresponsável nas redes sociais, expondo a vítima.
A corporação reafirma seu compromisso com o enfrentamento aos crimes de natureza sexual e assegura que adota uma política de tolerância zero para qualquer conduta que viole os direitos humanos ou afronte a dignidade de suas integrantes.