Nesta quinta-feira, 25, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia de Repressão à Fraude Eletrônica (DRFE), em ação integrada com a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do GEIC de Anápolis e do GEPATRI de Luziânia, deflagraram a Operação “Lobo-Guará”, desarticulando um grupo criminoso especializado em aplicar golpes online. A operação visou a prisão de três pessoas nas cidades de Anápolis e Luziânia, no Estado de Goiás. Um homem de 18 anos e uma mulher de 21 foram presos preventivamente, outra mulher segue foragida.
Modus operandi:
Os golpistas, se passando por familiares das vítimas, enviavam mensagens via WhatsApp solicitando dinheiro emprestado sob a alegação de que seus aplicativos bancários não estavam funcionando. Para aumentar a credibilidade da farsa, utilizavam fotos reais dos familiares e evitavam enviar áudios, a fim de não levantar suspeitas.
Alcance e prejuízo:
A operação “Lobo-Guará” mapeou a atuação do grupo em seis estados brasileiros: Amapá, Goiás, Maranhão, Pará, Tocantins e Roraima. Estima-se que pelo menos 10 pessoas tenham sido vítimas dos golpes, com valores que podiam chegar a R$ 6,5 mil por vítima.
Estima-se que os lucros do grupo tenham chegado a cerca de R$ 100 mil em seis meses de atuação.
Simbolismo do nome da operação:
A escolha do nome “Lobo-Guará” para a operação é bastante significativa. O lobo-guará, animal típico da região do cerrado brasileiro, é conhecido por sua visão aguçada, faro e capacidade auditiva, características que o tornam um caçador eficiente, inclusive à noite e a grandes distâncias. Assim como o lobo-guará, a Polícia Civil utilizou sua perspicácia e tenacidade para identificar e capturar os criminosos, que se camuflavam e enganavam suas vítimas. A escolha do nome também busca fortalecer a identidade e a cultura local, além de conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do cerrado.