MORADORES DA ILHA REDONDA EM MACAPÁ PEDEM SOCORRO, O CHORUME (LÍQUIDO TÓXICO DO LIXO) ESTÁ CONTAMINANDO O LENÇOL FREÁTICO DA REGIÃO. A PREFEITURA PERDEU O CONTROLE DO ATERRO CONTROLADO .

A comunidade quilombola da Ilha Redonda que fica localizada no KM 14 da BR 156, estão pedindo ajuda das autoridades municipais por conta de um problema que está acontecendo aproximadamente uns 2 anos , a comunidade está localizada às proximidades do aterro controlado , no aterro são despejados resíduos de toda a Região Metropolitana, Macapá, Santana e Mazagão. Diariamente, cerca de 100 veículos, entre os do Município e particulares, despejam resíduos domiciliares, comercial, inerte e hospitalar. Porém segundo eles o aterro antes controlado, hoje virou um lixão descontrolado, sendo até motivo de visita técnica feita pelo Ministério Público para averiguação do local e deliberação, a visita aconteceu em fevereiro deste ano , porém segundo os moradores as coisas não mudaram muito .

O local é de responsabilidade da Prefeitura de Macapá (PMM), fiscalizado pela Secretaria de Zeladoria Urbana, e administrado pela empresa RUMUS. Na época da visita o gerente responsável pelo local explicou que havia defasagem na taxa cobrada por tonelada, e que a empresa estava há 5 meses sem receber da PMM, e com 1 mês de atraso da Prefeitura de Mazagão. Hoje a realidade é outra porém muito pior da que foi observada por técnicos do Ministério Público.

Vejam imagem do aterro controlado:

Um dos principais problemas na comunidade trata-se do da suspeita de moradores locais em relação a contaminação do lençol freático da região, devido a falta de produto e resíduos que segundo eles não são colocados nas células com mantas isolando do solo e evitando a contaminação pelo Chorume (líquido altamente tóxico produzido pela decomposição do lixo) .

“Hoje não há uma separação do lixo, o aterro controlado está desorganizado, virou um lixão a céu aberto, convivendo com doenças e moscas , fora o odor que sentimos todos os dias por falta de cuidados” Disse um morador que não quis se identificar
Um outro problema na comunidade são os urubus que convivem nas proximidades, ficam as margens da BR-156 e podem provocar acidentes.
Um outro morador reclamou para esse site da falta de organização na hora da entrada dos trabalhadores carapirás . São os catadores que antigamente tinham um horário estabelecido para entrar no local , hoje não existe organização. Além de viverem expostos ao lixo. E dividirem espaços com os caminhões, tratores na hora de fazerem suas coleta no local . Disse um outro morador.

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