OPERAÇÃO ESCOLA SEGURA: APÓS DENÚNCIA DO MJSP, POLÍCIA CIVIL IDENTIFICA E RESPONSABILIZA INDIVÍDUO QUE REALIZOU POSTAGEM DE AMEAÇA E INCITAÇÃO AO CRIME

A Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI), que faz parte da “Operação Escola Segura”, concluiu investigação envolvendo a participação de um indivíduo de Macapá, em grupos de ódio.

De acordo com a Delegada Daniella Graça, titular da DEIAI, as investigações iniciaram após recebimento de relatório técnico da equipe do Cibber Lab, que é vinculado à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A investigação trata do uso indevido da plataforma de comunicação individual ou em grupo, que permite o envio de mensagens de texto, bem como a possibilidade de criação de chamadas de vídeo entre os participantes de um grupo da rede social, denominada “Discord”, em que incentivavam a prática criminosa e faziam apologia ao crime, incentivando a prática de homicídios, a compra de armas e, ainda, massacres e atentados às escolas.

“A equipe de inteligência da DEIAI realizou as diligências e identificou um adolescente de Macapá como um dos integrantes do referido grupo, bem como possível autor do ato infracional. Representei pela busca e apreensão na residência do adolescente e, verificamos que, na verdade, o autor do fato era o primo dele, o qual é um adulto de 22 anos de idade e também residia no local. Ele confessou ser o autor de uma das postagens do referido grupo e foi responsabilizado por ameaça e incitação ao crime”, explicou a Delegada.

Em depoimento, o autor ficou surpreso por ter sido identificado e disse estar arrependido, afirmando que não possuía a intenção de prejudicar ou machucar alguém, demonstrando preocupação pelas consequências de sua conduta.

“No Brasil, temos o monitoramento de grupos de ódio porventura existentes em redes sociais. Trabalhamos com inteligência e todos aqueles que praticarem atos infracionais ou crimes, serão devidamente identificados e responsabilizados. Os jovens precisam entender que o uso das redes sociais deve ser feito com responsabilidade”, finalizou a Delegada.

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