Desde que tomou conhecimento do assassinato de Nildo Costa Moreira que aconteceu no dia 29 de janeiro , a Decipe vem investigando o caso , Nildo era líder comunitário no bairro dos congós e administrava projetos sociais com crianças e adolescentes.
Segundo o delegado Leonardo Alves , sua equipe foi incansável e caiu em campo no intuito de reunir o maior número de informações e provas possíveis para a elucidação do caso .
Nildo era morador do bairro dos congós, onde foi covardemente assassinado assistindo uma partida de futebol.
MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO .
Nesta quarta-feira, 20, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia de Homicídios (DECIPE), cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, sendo três deles em endereços no bairro Congós e um no interior do IAPEN, este com o apoio da Polícia Penal.
Segundo o delegado Leonardo Alves, adjunto da DECIPE, a investigação trata de um crime de homicídio qualificado, ocorrido na noite do dia 29 de janeiro deste ano, na praça do bairro Congós, onde a vítima foi alveja por disparos de arma de fogo. A vítima era um cidadão que administrava projetos sociais em prol de crianças e adolescentes.
“Imediatamente, após o crime, a equipe da DECIPE iniciou as diligências para reunir o maior número de elementos e informações possível. Poucos dias após o fato, representamos ao Judiciário pedindo a expedição de ordens para busca e apreensão em desfavor dos suspeitos identificados. Na data de hoje, após o recebimento dos mandados, efetivamos o cumprimento, sendo localizados alguns aparelhos celulares e munições, inclusive um estojo do mesmo calibre usado no homicídio. Foi possível realizar o interrogatório de dois suspeitos, que colaboraram com as investigações e o caso está próximo de um desfecho definitivo com a sua elucidação total”, explicou o delegado.
Durante as buscas, foram apreendidas, nas três casas, munição calibre 7,62 mm (fuzil), 3 celulares e cápsulas de munição para pistola de 9mm, mesmo calibre da arma utilizada no homicídio; no IAPEN, foram apreendidas facas, cinco celulares, carregadores de celular, porções de drogas e balança.
O inquérito policial e a investigação seguem em andamento, sendo que os suspeitos podem responder por homicídio qualificado, cuja pena pode chegar a 30 (trinta) anos de reclusão.