‘Será a maior obra da saúde pública do Amapá’, destaca governador Clécio Luís durante assinatura da ordem de serviço do novo HE

O novo prédio é uma das propostas do Plano de Governo que pontua a saúde como prioridade imediata, absoluta e inegociável da atual gestão.

Com a obra, serão gerados mais de 300 empregos diretos e 1,5 mil indiretos

O governador Clécio Luís assinou nesta segunda-feira, 18, a ordem de serviço para a construção do novo Hospital de Emergência (HE) de Macapá, a maior obra da saúde pública do estado. A ação é uma das propostas do Plano de Governo que, pontua a saúde como prioridade imediata, absoluta e inegociável da atual gestão.

“Vamos construir um novo hospital e essa será a maior obra de saúde pública do Amapá, que atenderá o nosso povo, com estrutura moderna, tecnologia refinada e não perderá em nada para hospitais privados do país. Isso foi um sonho de todos os gestores e agora está se tornando realidade”, enfatizou o governador.

A obra conta com um investimento de R$ 129 milhões em recursos articulados pelo senador Davi Alcolumbre, com contrapartida do Tesouro Estadual. O terreno, que fica atrás do atual HE, no centro da capital, foi cedido pelo Exército Brasileiro.

“Conseguimos destravar em Brasília e, diante de todas as dificuldades, a liberação da área e, praticamente no mesmo período, já alocamos os recursos. Foi um trabalho dia após dia e neste momento começa a sair do papel para seguirmos sempre buscando o melhor para o povo do Amapá”, destacou o senador.

Sobre a obra

Após 50 anos sem obras, essa será a primeira ampliação pela qual o HE já passou. O novo espaço vai ocupar uma área de 15 mil metros quadrados, metade do total da Fortaleza de São José de Macapá. O novo prédio terá cinco andares, com 212 leitos, 6 salas, Centro Cirúrgico de multiespecialidades, Central de Diagnóstico por Imagem, serviços de diálises, apoio técnico, área administrativa e heliponto.

A obra também vai gerar impactos econômicos importantes, como a geração de 300 empregos diretos, além de 1,5 mil postos de trabalho indiretos durante todo o período da construção.

“Esse projeto é um grande desafio para arquitetura e engenharia aqui no Amapá. Vamos utilizar profissionais locais e de fora do estado, que irão colaborar conosco. A obra atenderá todos os requisitos, de acordo com a legislação desenvolvida para as construções hospitalares”, detalhou o secretário de Infraestrutura, David Covre.

A previsão para a entrega do novo Hospital de Emergência é de dois anos. A cerimônia de início das obras contou com a presença do vice-governador, Teles Júnior, deputados estaduais e Federais, prefeitos e representantes de entidades do Poder Judiciário.

O projeto para a construção de um novo prédio iniciou em 2022, ainda na gestão do ex-governador do Amapá, Waldez Góes, atual ministro da Integração e Desenvolvimento Regional do Brasil. Na época, foram celebrados convênios e regularização do terreno doado pelo Exército Brasileiro. Já a elaboração dos projetos e aprovação na Caixa Econômica Federal (CEF), assim como a publicação do edital e o processo de licitação ocorreram no 2º semestre de 2023, na gestão do governador Clécio Luís.

Investimentos

Antes de construir o novo HE para melhorar as condições técnicas e estruturais para garantir a assistência e atendimento qualificado aos usuários do SUS, no primeiro ano de gestão do governador Clécio Luís, o Estado realizou a maior reforma já feita no atual Hospital de Emergência.  

Em 2023, foram investidos R$ 32 milhões para a compra de medicamentos, insumos e correlatos, abastecendo toda a rede hospitalar estadual, inclusive no HE. O novo Hospital de Emergência é uma das principais obras de infraestrutura do Amapá, que se junta a outras intervenções realizadas pelo Governo do Estado na área da saúde, como a reestruturação do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal); a reforma da Maternidade Mãe Luzia; a conclusão da reforma do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA); a construção do 1º Centro de Radioterapia do Amapá; a implantação de 30 leitos de UTI no Hospital Estadual de Oiapoque e a entrega do Complexo de Saúde de Santana.

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