Força Integrada de Segurança do Amapá combate o comércio ilegal de armas de fogo e munições no estado

Operação Arsenal II cumpriu ordens judiciais, nesta sexta-feira, 27, nos municípios de Macapá e Mazagão.

Foto: Divulgação/Polícia Federal

A investigação apurou que o armamento estaria sendo repassado para grupos criminosos no estado

Em mais uma ação do Governo do Estado, de combate à criminalidade, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco-AP) cumpriu na manhã desta sexta-feira, 27, dois mandados de busca e apreensão para investigar a comercialização ilegal de armas de fogo e munições no estado.

As ordens judiciais, que tiveram como alvos suspeitos nos municípios de Macapá e Mazagão, foram cumpridas durante a Operação Arsenal ll. A ação é um desdobramento da Operação Arsenal, ocorrida em agosto deste ano.

Investigações

A investigação da Força Integrada apurou a comercialização ilegal de armas e munições por um indivíduo em Mazagão, que possivelmente estaria fornecendo os armamentos para grupos criminosos no estado. Na primeira fase da operação, um suspeito foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. 

Na Arsenal II, foram identificadas mais duas pessoas, que segundo o delegado, João Siqueira, após investigação, os suspeitos seriam os fornecedores das armas, para o homem preso na ação anterior. 

“Os modelos variam desde pistola de calibre 38 a espingarda de calibre 16. Além disso, o meio de aquisição desses equipamentos era facilitado, já que o comerciante oferecia até meios de parcelamento para os compradores”, informou o delegado. 

De acordo com as apurações da Força Integrada, os investigados podem responder pelo crime de tráfico de arma de fogo e, se condenados, a pena pode chegar até 12 anos de reclusão e multa. 

Força de segurança

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco-AP) é coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A operação de hoje contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado.

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