A Polícia Civil do Amapá reforçou nesta quarta-feira, 12, que as ações para garantir a segurança nas escolas foram intensificadas e que os responsáveis por ameaças à comunidade escolar serão punidos.
“Não vamos tolerar qualquer ato que ameace a normalidade do ambiente escolar”, disse a delegada Daniela Graça, titular da Delegacia Especializada de Investigação de Atos Infracionais (Deiai), que integra a Operação Escola Segura.
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva, na sede do Deiai, onde a delegada destacou as investigações que identificaram dois adolescentes, autores de falsas ameaças a alunos e professores da Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá, através de uma live na internet, e apreendeu, celulares, máscaras e simulacros de armas de fogo.
De acordo com a investigação, a motivação dos autores partiu de uma discussão em uma rede social com outros alunos. Após a briga, resolveram fazer a live para promover o pânico e o medo na comunidade escolar.
onitoramento dos pais
A importância da participação dos pais e ou responsáveis no monitoramento das atividades de crianças e adolescentes na internet também foi destacada na coletiva.
“É uma cultura errada dizer que o adolescente tem direito à privacidade na rede social e no telefone celular. Os pais e responsáveis legais devem fiscalizar as atividades do seu filho, do seu neto, de quem é responsável, para evitar problemas como esse que estamos tendo e que acaba afetando toda uma sociedade”, ressaltou.
Compartilhar também é crime
A responsabilidade de quem também divulgar ou compartilhar atos de ameaças e “fake news” também foi destaque.
“É bom frisar à comunidade, que ameaças, fake news e divulgação de massacres, em que as pessoas não sabem a origem, mas compartilham, são monitoradas 24 horas com o auxílio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. Todos os perfis estão sendo identificados, as quebras de sigilos devidamente realizadas e a responsabilização aos seus autores estão sendo providenciadas”, alertou a delegada, pedindo conscientização da população.
“Pedimos que a população tenha consciência para que não divulgue aquilo que não sabe a origem, para que a gente não cumpra o objetivo que essas pessoas desejam, que é de causar pânico à sociedade”, finalizou a Daniela Graça